12 de ago. de 2010

Meu Setup de Pedais

Os Pedais que configuram meu set, são pedais baratos e de boa qualidade. Algumas pessoas falam que para se adquirir bons timbres é necessário investimentos muito altos, e posso afirmar que não é bem assim. Podemos fazer um bom set de pedais por um preço bem melhor e principalmente para quem ta começando isso ajuda um tanto.
Posição dos pedais da esquerda para a direita: (Configuração sugerida por um Site Especializado) 01.Volume Zoom, 02. Compressor Behringer CS100, 03.Danelectro Chorus FAB, 04. Danelectro tremolo DJ, 05. Crafter Delay, 06. Behringer VTone GDI 21 (clean), 07. Ibanez Distortion DS7 e 08. Behringer HellBaby Wahwah e Case JAM Cases (www.jamcases.com.br) grandes parceiros. Bem amigos, estes pedais analógicos são muito bons para o estilo que curto e toco, que passa pelo black soul, funk, pop e até o hard rock.

Até Mais!



"A Famosa Ordem dos Pedais"


A seguir daremos algumas informações importantes sobre conexão de pedais e timbres de guitarra, porém, a principal dica é: (não há regras, você e seus ouvidos são os juízes finais quando o assunto é seu próprio timbre. Não existe certo ou errado para a ordem de conexão de pedais). O que a figura acima apresenta é a ordem de conexão mais usada por guitarristas no mundo todo. Ela leva em consideração o timbre final da guitarra e também a geração de ruídos no sinal do instrumento.

Antes de começar a falar sobre os pedais, é importante que o guitarrista saiba que cabos de baixa qualidade, amplificadores que “matam frequências” e cordas velhas afetam negativamente o timbre final do seu setup. Nenhum pedal de efeito conseguirá salvar um amplificador que tem deficiência de graves, excesso de agudos e etc. Utilizar fontes originais (PSA-120 BOSS) também garante vida longa e bom funcionamento para os seus pedais BOSS.

Vamos começar pelo wah-wah, provavelmente o mais polêmico de todos os pedais. O wah-wah pode ser colocado logo após a guitarra, ou logo após as distorções. Colocando-o logo após a guitarra (posição 1), o ruído gerado será menor e o pedal fará a leitura do som direto da guitarra, sem passar por efeitos que alteram o timbre original do instrumento. Esta opção gera timbres mais “vintage” de wah-wah, bastante utilizados por “Bluseiros”. Colocar o wah-wah logo após as distorções fará com que seu setup tenha mais ruídos quando os dois efeitos estiverem ligados, porém, o efeito final de wah com distorção será mais radical do que na posição 1.

O chorus também ocupa duas posições preferidas pelos guitarristas, a primeira e mais óbvia é após as distorções, e a segunda não muito conhecida, é colocar o pedal de chorus após o delay. Nesta posição, o timbre final da soma do efeito de delay e chorus é um pouco mais rica, porém com o chorus “fora do alcance do noise suppressor”, os ruídos podem aumentar.

Outro pedal polêmico é o equalizador. Este pode vir praticamente em qualquer lugar na ordem dos pedais, porém, o local preferido pelos guitarristas é logo após a distorção, para poder proporcionar um segundo timbre de distorção e também para funcionar como “booster”na hora de solos e passagens que exigem mais volume da guitarra.

Por último mas não menos importante vem os pedais de volume. Existem duas opções para esse pedal. Quando colocado logo após a guitarra ele funciona como o próprio potenciômetro de volume da guitarra e serve para deixar o guitarrista com as mãos livres na hora de controlar o volume de saída da guitarra. Neste caso utilize sempre pedais de alta impedância (FV-500H por exemplo). Quando colocado entre pedais ou no final da cadeia de pedais, ele passa a controlar o timbre final gerado pelos efeitos. Neste caso utilize pedais de baixa impedância (FV-500L por exemplo). Colocando o pedal de volume antes de tudo você irá influir diretamente na resposta dos pedais de distorção e overdrive, que funcionam baseados no sinal de entrada do pedal. Colocando o pedal de volume após os pedais, você terá controle do volume final do timbre, sem alterar a resposta dos seus pedais de drive e distorção.

A única regra mais rígida que temos em relação a ligação dos pedais é a que fala sobre oitavadores, harmonizers e pitch shifters. Estes pedais precisam “ler” o som puro da guitarra para gerar outras notas (oitavas, terças, quintas e etc). Portanto, é aconselhável ligá-los antes de todos os outros pedais, para garantir que as notas adicionais sejam criadas com precisão.

Para os demais efeitos, a figura acima é bastante explicativa, lembrando que esta é apenas uma das inúmeras possibilidades de conexão de pedais. Você e seus ouvidos é que irão decidir como ligá-los.



Fonte: www.roland.com/boss

5 de ago. de 2010


Saiba como aplicar musicalmente escalas e arpejos

A música oferece inúmeras ferramentas de composição e aprimoramento técnico, mas, com tantas informações vindas das mais variadas fontes, o estudo pode ficar confuso, fazendo com que não saibamos ao certo como usar tais ferramentas. Nesta lição especial, analisaremos frases de grandes guitarristas para compreender como eles aplicam escalas e arpejos. A matéria conta ainda com dicas para você criar seus próprios riffs, transformando esses recursos em música. Para um melhor aproveitamento desse estudo, a lição traz ainda um resumo com desenhos de arpejos, as principais escalas e a aplicação destas sobre acordes.

RIFFS
O riff é uma parte significativa para a composição, um trecho que identifica imediatamente a música. O riff pode estar presente em um ritmo tocado por uma bateria ou instrumento percussivo, uma harmonia, um solo ou uma melodia. Por exemplo, o início da música We Will Rock You (Queen), os primeiros acordes de Highway to Hell (AC/DC) ou a introdução de Sweet Child O’ Mine (Guns N’ Roses) são exemplos de riffs famosos. Saber criar um bom riff é importante para você desenvolver uma boa composição e para que sua criação musical seja lembrada por todos.

PENTATÔNICAS
Os exemplos 1, 2 e 3 mostram riffs feitos com a escala pentatônica. No Ex. 1, extraído de Jump in the Fire, do Metallica, a escala empregada é a pentatônica de G menor com blue note (Db). A banda aplicou sabiamente rítmica de colcheia e semicolcheia – células rítmicas predominantes no rock. O Metallica usa também a técnica de palm muting (abafar as cordas com a palma da mão sobre a ponte) para dar peso e pegada ao riff. Além da escolha da escala, é importante saber tocar o ritmo característico do estilo e escolher a técnica que soará melhor para a sensação que você quer transmitir ao ouvinte. A combinação de diversos fatores é o que leva ao resultado final que desejado.