12 de ago. de 2010
Meu Setup de Pedais
"A Famosa Ordem dos Pedais"
A seguir daremos algumas informações importantes sobre conexão de pedais e timbres de guitarra, porém, a principal dica é: (não há regras, você e seus ouvidos são os juízes finais quando o assunto é seu próprio timbre. Não existe certo ou errado para a ordem de conexão de pedais). O que a figura acima apresenta é a ordem de conexão mais usada por guitarristas no mundo todo. Ela leva em consideração o timbre final da guitarra e também a geração de ruídos no sinal do instrumento.
Antes de começar a falar sobre os pedais, é importante que o guitarrista saiba que cabos de baixa qualidade, amplificadores que “matam frequências” e cordas velhas afetam negativamente o timbre final do seu setup. Nenhum pedal de efeito conseguirá salvar um amplificador que tem deficiência de graves, excesso de agudos e etc. Utilizar fontes originais (PSA-120 BOSS) também garante vida longa e bom funcionamento para os seus pedais BOSS.
Vamos começar pelo wah-wah, provavelmente o mais polêmico de todos os pedais. O wah-wah pode ser colocado logo após a guitarra, ou logo após as distorções. Colocando-o logo após a guitarra (posição 1), o ruído gerado será menor e o pedal fará a leitura do som direto da guitarra, sem passar por efeitos que alteram o timbre original do instrumento. Esta opção gera timbres mais “vintage” de wah-wah, bastante utilizados por “Bluseiros”. Colocar o wah-wah logo após as distorções fará com que seu setup tenha mais ruídos quando os dois efeitos estiverem ligados, porém, o efeito final de wah com distorção será mais radical do que na posição 1.
O chorus também ocupa duas posições preferidas pelos guitarristas, a primeira e mais óbvia é após as distorções, e a segunda não muito conhecida, é colocar o pedal de chorus após o delay. Nesta posição, o timbre final da soma do efeito de delay e chorus é um pouco mais rica, porém com o chorus “fora do alcance do noise suppressor”, os ruídos podem aumentar.
Outro pedal polêmico é o equalizador. Este pode vir praticamente em qualquer lugar na ordem dos pedais, porém, o local preferido pelos guitarristas é logo após a distorção, para poder proporcionar um segundo timbre de distorção e também para funcionar como “booster”na hora de solos e passagens que exigem mais volume da guitarra.
Por último mas não menos importante vem os pedais de volume. Existem duas opções para esse pedal. Quando colocado logo após a guitarra ele funciona como o próprio potenciômetro de volume da guitarra e serve para deixar o guitarrista com as mãos livres na hora de controlar o volume de saída da guitarra. Neste caso utilize sempre pedais de alta impedância (FV-500H por exemplo). Quando colocado entre pedais ou no final da cadeia de pedais, ele passa a controlar o timbre final gerado pelos efeitos. Neste caso utilize pedais de baixa impedância (FV-500L por exemplo). Colocando o pedal de volume antes de tudo você irá influir diretamente na resposta dos pedais de distorção e overdrive, que funcionam baseados no sinal de entrada do pedal. Colocando o pedal de volume após os pedais, você terá controle do volume final do timbre, sem alterar a resposta dos seus pedais de drive e distorção.
A única regra mais rígida que temos em relação a ligação dos pedais é a que fala sobre oitavadores, harmonizers e pitch shifters. Estes pedais precisam “ler” o som puro da guitarra para gerar outras notas (oitavas, terças, quintas e etc). Portanto, é aconselhável ligá-los antes de todos os outros pedais, para garantir que as notas adicionais sejam criadas com precisão.
Para os demais efeitos, a figura acima é bastante explicativa, lembrando que esta é apenas uma das inúmeras possibilidades de conexão de pedais. Você e seus ouvidos é que irão decidir como ligá-los.
Fonte: www.roland.com/boss
5 de ago. de 2010
Saiba como aplicar musicalmente escalas e arpejos
A música oferece inúmeras ferramentas de composição e aprimoramento técnico, mas, com tantas informações vindas das mais variadas fontes, o estudo pode ficar confuso, fazendo com que não saibamos ao certo como usar tais ferramentas. Nesta lição especial, analisaremos frases de grandes guitarristas para compreender como eles aplicam escalas e arpejos. A matéria conta ainda com dicas para você criar seus próprios riffs, transformando esses recursos em música. Para um melhor aproveitamento desse estudo, a lição traz ainda um resumo com desenhos de arpejos, as principais escalas e a aplicação destas sobre acordes.
RIFFS
O riff é uma parte significativa para a composição, um trecho que identifica imediatamente a música. O riff pode estar presente em um ritmo tocado por uma bateria ou instrumento percussivo, uma harmonia, um solo ou uma melodia. Por exemplo, o início da música We Will Rock You (Queen), os primeiros acordes de Highway to Hell (AC/DC) ou a introdução de Sweet Child O’ Mine (Guns N’ Roses) são exemplos de riffs famosos. Saber criar um bom riff é importante para você desenvolver uma boa composição e para que sua criação musical seja lembrada por todos.
PENTATÔNICAS
Os exemplos 1, 2 e 3 mostram riffs feitos com a escala pentatônica. No Ex. 1, extraído de Jump in the Fire, do Metallica, a escala empregada é a pentatônica de G menor com blue note (Db). A banda aplicou sabiamente rítmica de colcheia e semicolcheia – células rítmicas predominantes no rock. O Metallica usa também a técnica de palm muting (abafar as cordas com a palma da mão sobre a ponte) para dar peso e pegada ao riff. Além da escolha da escala, é importante saber tocar o ritmo característico do estilo e escolher a técnica que soará melhor para a sensação que você quer transmitir ao ouvinte. A combinação de diversos fatores é o que leva ao resultado final que desejado.