5 de ago. de 2010


Saiba como aplicar musicalmente escalas e arpejos

A música oferece inúmeras ferramentas de composição e aprimoramento técnico, mas, com tantas informações vindas das mais variadas fontes, o estudo pode ficar confuso, fazendo com que não saibamos ao certo como usar tais ferramentas. Nesta lição especial, analisaremos frases de grandes guitarristas para compreender como eles aplicam escalas e arpejos. A matéria conta ainda com dicas para você criar seus próprios riffs, transformando esses recursos em música. Para um melhor aproveitamento desse estudo, a lição traz ainda um resumo com desenhos de arpejos, as principais escalas e a aplicação destas sobre acordes.

RIFFS
O riff é uma parte significativa para a composição, um trecho que identifica imediatamente a música. O riff pode estar presente em um ritmo tocado por uma bateria ou instrumento percussivo, uma harmonia, um solo ou uma melodia. Por exemplo, o início da música We Will Rock You (Queen), os primeiros acordes de Highway to Hell (AC/DC) ou a introdução de Sweet Child O’ Mine (Guns N’ Roses) são exemplos de riffs famosos. Saber criar um bom riff é importante para você desenvolver uma boa composição e para que sua criação musical seja lembrada por todos.

PENTATÔNICAS
Os exemplos 1, 2 e 3 mostram riffs feitos com a escala pentatônica. No Ex. 1, extraído de Jump in the Fire, do Metallica, a escala empregada é a pentatônica de G menor com blue note (Db). A banda aplicou sabiamente rítmica de colcheia e semicolcheia – células rítmicas predominantes no rock. O Metallica usa também a técnica de palm muting (abafar as cordas com a palma da mão sobre a ponte) para dar peso e pegada ao riff. Além da escolha da escala, é importante saber tocar o ritmo característico do estilo e escolher a técnica que soará melhor para a sensação que você quer transmitir ao ouvinte. A combinação de diversos fatores é o que leva ao resultado final que desejado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário